Uma folha de papel que explode na sua frente em forma de flor, bicho, enfeites ... Mágica? Poderia dizer que sim, mas chama-se Origami, a arte milenar oriental de dobrar papel. O papel na antiguidade era algo raro e somente utilizado por aqueles de poder aquisitvo mais alto, e as figuras criadas em papel eram utilizadas em rituais. Depois transformou-se em numa brincadeira entre mães e filhos - as primeiras formas de aprendizado.
A beleza desse trabalho, que gratifica quem faz e quem vê, traz em sua essência uma filosofia de vida:
"No origami a primeira dobradura deve ser muito bem feita, para que o papel possa ficar em pé. Assim também é a vida, as crianças devem receber uma boa educação de base, pois se não receberem uma boa estrutura não conseguirão ficar de pé"(Kazuko Horiuchi, professora de origami). As crianças assimilam a filosofia do origami ao aprenderem, por exemplo, que no origami é preciso fazer o orimetadashitô – que significa dobrar certo, assim, quem fizer uma dobradura firme e bela será uma pessoa respeitável, de confiança e disciplinada.
"Dobrar o papel parece um ato extremamente simples, mas este simples movimento na realidade nos fornece uma grande alegria que invade nossa alma" (Kunihiko Kasahara).
Este texto foi baseado no blog de Seinen - Santo André. Para uma história mais completa sobre a arte do Origami visitem o blog http://seinensa.vilabol.uol.com.br/cultura/origami/origami.htm
